{"id":14751,"date":"2019-09-22T15:31:17","date_gmt":"2019-09-22T18:31:17","guid":{"rendered":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/?p=14751"},"modified":"2021-11-30T11:25:21","modified_gmt":"2021-11-30T14:25:21","slug":"ulcera-de-cornea-causas-sintomas-e-tratamentos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/ulcera-de-cornea-causas-sintomas-e-tratamentos\/","title":{"rendered":"\u00dalcera de c\u00f3rnea: causas, sintomas e tratamentos"},"content":{"rendered":"

\"Dra.<\/a><\/p>\n

<\/div>\n

As \u00falceras de c\u00f3rnea s\u00e3o altera\u00e7\u00f5es corneanas que levam \u00e0 perda parcial de uma, ou mais camadas da c\u00f3rnea.<\/p>\n

Os pacientes geralmente se queixam de dor ocular, sensa\u00e7\u00e3o de areia, vermelhid\u00e3o, secre\u00e7\u00e3o e, em alguns casos, emba\u00e7amento visual.<\/p>\n

<\/div>\n

Causas <\/strong><\/h2>\n
<\/div>\n

As \u00falceras de c\u00f3rnea podem ser causadas por:<\/p>\n

    \n
  • infec\u00e7\u00f5es;<\/li>\n
  • rea\u00e7\u00f5es imunol\u00f3gicas;<\/li>\n
  • baixa sensibilidade da c\u00f3rnea;<\/li>\n
  • subst\u00e2ncias qu\u00edmicas;<\/li>\n
  • v\u00edrus, bact\u00e9rias (causa mais comum), fungos e outros parasitas: geralmente existe um fator predisponente, que afeta os mecanismos de defesa, permitindo a entrada desses microrganismos.<\/li>\n<\/ul>\n
    <\/div>\n

    Fatores de risco para \u00falceras de c\u00f3rnea <\/strong><\/h2>\n
    <\/div>\n

    Os fatores de risco mais comuns associados ao aparecimento das \u00falceras de c\u00f3rnea incluem:<\/p>\n

      \n
    • uso inadequado de lentes de contato;<\/li>\n
    • acidentes oculares, principalmente com material de origem vegetal;<\/li>\n
    • uso de col\u00edrios sem prescri\u00e7\u00e3o m\u00e9dica;<\/li>\n
    • uso de subst\u00e2ncias caseiras nos olhos, como arruda, leite, ch\u00e1s, entre outras comuns na cultura popular.<\/li>\n<\/ul>\n
      <\/div>\n

      Sinais e sintomas<\/strong><\/h2>\n
      <\/div>\n

      O paciente com uma \u00falcera de c\u00f3rnea apresenta:<\/p>\n

        \n
      • olho vermelho;<\/li>\n
      • dor ocular;<\/li>\n
      • lacrimejamento;<\/li>\n
      • sensa\u00e7\u00e3o de cisco no olho;<\/li>\n
      • fotofobia (avers\u00e3o \u00e0 luz);<\/li>\n
      • secre\u00e7\u00e3o;<\/li>\n
      • emba\u00e7amento da vis\u00e3o;<\/li>\n
      • p\u00e1lpebras inchadas.<\/li>\n<\/ul>\n
        <\/div>\n

        Diagn\u00f3stico <\/strong><\/h2>\n
        <\/div>\n

        O diagn\u00f3stico da \u00falcera de c\u00f3rnea \u00e9 feito pelo m\u00e9dico oftalmologista, durante uma s\u00e9rie de exames feitos em consult\u00f3rio.<\/p>\n

        Dependendo das caracter\u00edsticas da \u00falcera, o especialista diagnostica se est\u00e1 lidando com um quadro infeccioso. Alguns sinais observados na les\u00e3o podem indicar qual o microrganismo respons\u00e1vel.<\/p>\n

        Em alguns pacientes, no entanto, \u00e9 necess\u00e1rio colher material da \u00falcera para enviar ao laborat\u00f3rio. O objetivo \u00e9 determinar o agente infeccioso para que o tratamento seja espec\u00edfico.<\/p>\n

        <\/div>\n

        Complica\u00e7\u00f5es <\/strong><\/h2>\n
        <\/div>\n

        Se n\u00e3o diagnosticadas e tratadas a tempo, as \u00falceras de c\u00f3rnea podem evoluir para quadros mais graves como:<\/p>\n

          \n
        • perfura\u00e7\u00e3o da c\u00f3rnea;<\/li>\n
        • melting corneano;<\/li>\n
        • neovasculariza\u00e7\u00e3o corneana;<\/li>\n
        • leucoma (cicatriz) com preju\u00edzo para a fun\u00e7\u00e3o visual.<\/li>\n<\/ul>\n
          <\/div>\n

          As \u00falceras de c\u00f3rnea t\u00eam cura?<\/strong><\/h2>\n
          <\/div>\n

          A terapia consiste em tratar a inflama\u00e7\u00e3o e restabelecer a integridade da c\u00f3rnea.<\/p>\n

          Nos casos de \u00falceras infecciosas, \u00e9 necess\u00e1rio tamb\u00e9m eliminar o agente causador. Para isso s\u00e3o utilizados col\u00edrios antivirais, antibacterianos, antif\u00fangicos ou antiparasit\u00e1rios. Alguns desses col\u00edrios necessitam ser manipulados em farm\u00e1cias especiais.<\/p>\n

          <\/div>\n

          Preven\u00e7\u00e3o <\/strong><\/h2>\n
          <\/div>\n

          Como forma de evitar o aparecimento de \u00falceras infecciosas, recomenda-se o uso correto das lentes de contato. Ele deve ser feito sempre sob supervis\u00e3o e acompanhamento de um oftalmologista, seguindo as seguintes recomenda\u00e7\u00f5es:<\/p>\n

            \n
          • descartar as lentes sempre no tempo correto;<\/li>\n
          • n\u00e3o dormir com as lentes;<\/li>\n
          • n\u00e3o compartilh\u00e1-las com outras pessoas;<\/li>\n
          • manter uma boa higiene no estojo em que elas ficam;<\/li>\n
          • utilizar para essa higiene apenas as solu\u00e7\u00f5es prescritas pelo m\u00e9dico.<\/li>\n<\/ul>\n

            Al\u00e9m disso, \u00e9 importante evitar o uso de subst\u00e2ncias caseiras nos olhos, assim como col\u00edrios sem prescri\u00e7\u00e3o m\u00e9dica, principalmente aqueles que cont\u00eam corticoide e anest\u00e9sico na sua formula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

            Ademais, \u00e9 importante procurar ajuda m\u00e9dica sempre que houver algum acidente ocular, principalmente com subst\u00e2ncias qu\u00edmicas e material de origem vegetal (folhas, galhos, flores, gravetos, etc), e sempre que houver desconforto ocular persistente.<\/p>\n

            <\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

            As \u00falceras de c\u00f3rnea s\u00e3o altera\u00e7\u00f5es corneanas que levam \u00e0 perda parcial de uma, ou mais camadas da c\u00f3rnea. Os pacientes geralmente se queixam de dor ocular, sensa\u00e7\u00e3o de areia, vermelhid\u00e3o, secre\u00e7\u00e3o e, em alguns casos, emba\u00e7amento visual. Causas As \u00falceras de c\u00f3rnea podem ser causadas por: infec\u00e7\u00f5es; rea\u00e7\u00f5es imunol\u00f3gicas; baixa sensibilidade da c\u00f3rnea; subst\u00e2ncias…<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":14755,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[51],"tags":[79],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/14751"}],"collection":[{"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=14751"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/14751\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15521,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/14751\/revisions\/15521"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/14755"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=14751"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=14751"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=14751"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}