{"id":14872,"date":"2019-10-19T15:01:15","date_gmt":"2019-10-19T18:01:15","guid":{"rendered":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/?p=14872"},"modified":"2021-11-30T11:37:40","modified_gmt":"2021-11-30T14:37:40","slug":"tumores-palpebrais","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/advisionclinica.com.br\/tumores-palpebrais\/","title":{"rendered":"Tumores palpebrais"},"content":{"rendered":"

\"Dra.<\/a><\/p>\n

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Um tumor de p\u00e1lpebra consiste em uma prolifera\u00e7\u00e3o anormal de c\u00e9lulas na regi\u00e3o ao redor dos olhos. <\/p>\n

As p\u00e1lpebras podem ter v\u00e1rios tipos de les\u00f5es tumorais, benignas ou malignas. O diagn\u00f3stico \u00e9 feito pelo oftalmologista, em um exame de rotina. Quanto mais precoce o tratamento, maiores as chances de cura. <\/p>\n

As causas s\u00e3o in\u00fameras, mas o fator gen\u00e9tico e a radia\u00e7\u00e3o solar s\u00e3o os principais fatores de risco. Al\u00e9m disso, fatores alimentares e o tabagismo tamb\u00e9m contribuem para o desenvolvimento dos tumores de p\u00e1lpebras. <\/p>\n

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Quadro cl\u00ednico <\/strong><\/h2>\n
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O principal sintoma de tumor de p\u00e1lpebra \u00e9 o aparecimento de um caro\u00e7o, uma verruga ou uma eleva\u00e7\u00e3o na regi\u00e3o ao redor dos olhos. <\/p>\n

Pode-se perceber apenas uma mudan\u00e7a, seja vis\u00edvel ou sentida apenas por meio do toque. <\/p>\n

\u00c9 preciso estar atento ao notar a perda de c\u00edlios, distor\u00e7\u00e3o da margem palpebral, mudan\u00e7a na cor e textura da pele, sangramento, incha\u00e7o, feridas que n\u00e3o cicatrizam ou um ter\u00e7ol que n\u00e3o melhora. <\/p>\n

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Tumores benignos <\/strong><\/h2>\n
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Os tumores palpebrais benignos t\u00eam crescimento lento e n\u00e3o apresentam ulcera\u00e7\u00e3o ou sangramento. <\/p>\n

Os tipos mais comuns s\u00e3o: papilomas, cistos, nevos (pintas), hemangiomas, molusco contagioso, xantelasma. <\/p>\n

O papiloma escamoso (verruga) \u00e9 o tumor benigno mais comum da p\u00e1lpebra. <\/p>\n

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Tumores malignos<\/strong><\/h2>\n
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A pele das p\u00e1lpebras pode ser acometida por tumores malignos como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular, carcinoma das c\u00e9lulas seb\u00e1ceas e o melanoma. <\/p>\n

Esses tumores s\u00e3o de crescimento mais r\u00e1pido, acometem pessoas mais idosas, apresentam ulcera\u00e7\u00f5es, vasos e deformidades locais, bem como perda de c\u00edlios. Podem apresentar-se como feridas que nunca cicatrizam.<\/p>\n

O carcinoma basocelular \u00e9 o tumor palpebral maligno mais comum e corresponde a 90% de todas as les\u00f5es malignas palpebrais. Afeta mais indiv\u00edduos de pele clara, com antecedentes de exposi\u00e7\u00e3o ao sol e na faixa et\u00e1ria dos 50-80 anos.<\/p>\n

A p\u00e1lpebra inferior \u00e9 a mais afetada (52%), seguida pelo canto medial (27%), p\u00e1lpebra superior (15%) e canto lateral (6%). S\u00e3o les\u00f5es tipicamente elevadas, firmes, com vasos sangu\u00edneos pequenos na superf\u00edcie e, quando acometem a borda palpebral, em geral, ocorre perda de c\u00edlios. <\/p>\n

Esse tumor \u00e9 localmente invasivo e n\u00e3o \u00e9 comum a ocorr\u00eancia de met\u00e1stases. Por\u00e9m, quando n\u00e3o tratado de maneira correta, pode invadir o globo ocular e a \u00f3rbita. Nesses casos, \u00e9 necess\u00e1ria uma cirurgia mais radical, a exentera\u00e7\u00e3o da \u00f3rbita.<\/p>\n

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Diagn\u00f3stico dos tumores de p\u00e1lpebra <\/strong><\/h2>\n
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O diagn\u00f3stico \u00e9 feito no exame cl\u00ednico. De acordo com as caracter\u00edsticas da les\u00e3o, tamanho, apar\u00eancia, formato, cor, \u00e9 poss\u00edvel definir o tipo de tumor e se h\u00e1 suspeita de malignidade. <\/p>\n

A certeza do diagn\u00f3stico \u00e9 feita pela an\u00e1lise da les\u00e3o em laborat\u00f3rio, ap\u00f3s sua retirada cir\u00fargica. <\/p>\n

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Tratamento<\/strong><\/h2>\n
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Nas les\u00f5es benignas, o tratamento cl\u00ednico ou apenas acompanhamento est\u00e3o indicados. Quando h\u00e1 comprometimento est\u00e9tico ou funcional, pode-se optar pela remo\u00e7\u00e3o cir\u00fargica. <\/p>\n

Nos casos suspeitos de malignidade, o tratamento \u00e9 quase sempre cir\u00fargico e, quanto mais precoce, menor a chance de sequelas funcionais e est\u00e9ticas nas p\u00e1lpebras. <\/p>\n

A retirada deve ser feita com margem de seguran\u00e7a e o exame anatomopatol\u00f3gico confirma o diagn\u00f3stico e demonstra se a les\u00e3o foi totalmente removida. <\/p>\n

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