O paciente suspeito de glaucoma é definido como aquele indivíduo portador de uma das seguintes características:
- escavação de disco aumentada;
- escavação assimétrica;
- defeito na rima do nervo;
- hemorragia de disco;
- perda localizada de fibras nervosas;
- anormalidades de campo visual sugestivas de glaucoma;
- pressão intraocular maior que 22mmHg.
Pacientes com alguma dessas alterações são classificados como “suspeita de glaucoma” e apresentam maior risco para desenvolver glaucoma primário de ângulo aberto.
Esses pacientes devem ser questionados sobre os principais fatores de risco associados à doença e acompanhados pelo oftalmologista para confirmação diagnóstica e avaliação da necessidade de tratamento.
Quando a suspeita de glaucoma passa a um diagnóstico definitivo?
Na presença de dois ou mais desses achados acima, o diagnóstico de glaucoma se torna muito provável, principalmente na concomitância de alguns fatores de risco como:
- idade maior que 50 anos;
- história familiar de glaucoma;
- raça negra;
- espessura corneana reduzida (medida por meio da paquimetria).
A tomografia de coerência óptica (OCT) é uma importante ferramenta complementar nesses casos. Afinal, seu papel é medir a espessura da camada de fibras nervosas da retina na região que envolve o disco óptico. O exame fornece mais algumas informações para o diagnóstico e acompanhamento do glaucoma.